segunda-feira, 28 de maio de 2012

CENÁRIOS ECONÔMICOS


ECONOMIA

O PIB deverá apresentar relevante aceleração ao longo do segundo semestre de 2012 e, com isso, a inflação poderá voltar a ficar pressionada muito além do centro da meta. Com a proximidade do fim do ciclo de queda da taxa básica de juros, estamos avaliando que diminuiu o potencial de ganho extraordinário com a renda fixa prefixada em comparação à recomendação do mês passado.

A alocação de uma parcela de recursos em estratégias baseada em índices de preços contribuirá para a melhor diversificação dos investimentos, visando a retornos acima da inflação em horizontes mais longos de tempo. As expectativas dos agentes econômicos em relação ao futuro da economia podem afetar variáveis-chave para o desenvolvimento do País, tais como investimento e geração de novos postos de trabalho, cujo acompanhamento dessa tendência é de fundamental importância.

Embora os empresários estejam menos otimistas com relação ao desempenho geral da economia, de seu ramos de atividade e de seu faturamento, em contrapartida, a perspectiva de contratação de novos empregados permaneceu praticamente estável e houve aumento nas perspectivas de lucro das empresas e na disposição dos empresários de pequenos e médios negócios em investir.


Considerando os diferentes ramos de atividade, verifica-se uma queda significativa no otimismo do setor de Seviços. Já a confiança do empresário de pequenos e médios negócios dos ramos industrial e comercial permaneceu praticamente estável. A confiança do comércio passou de 73,2 pontos no quarto trimestre de 2011 para 73,1 no primeiro trimestre de 2012 e a confiança da indústria variou de 73,5 pontos para 73,4 no mesmo período.
A capacidade das empresas de pagarem suas dívidas em dia deve crescer no primeiro semestre de 2012. Após aumentar 19% em 2011, a inadimplência tende a recuar nos próximos meses, segundo o Indicador Serasa Experian de Perspectiva da Inadimplência das Empresas, divulgado nessa segunda-feira (13). 

O indicador caiu 1,8% em dezembro, a quinta queda consecutiva, sinalizando uma redução nos próximos meses.
Quem abriu o próprio negócio no último ano tem muito a comemorar. A mudança no teto da receita bruta anual do Simples Nacional foi aprovada, passando de R$ 36 mil para R$ 60 mil e as agências de apoio aos micro e pequenos empresários têm sido cada vez mais procuradas para dar suporte às novas empreitadas.

Reflexo disto, 15.856 trabalhadores saíram da informalidade no Brasil já na primeira semana deste ano, somando-se aos 1.871.176 cadastrados no programa Empreendedor Individual. A aposta de se tornar empreendedor já é vista por quem entende do assunto como uma opção de carreira, ao lado do funcionalismo público e do trabalho em empresas privadas.