segunda-feira, 8 de julho de 2013

UMA DERROTA PATROCINADA PELA PREPOTÊNCIA

Não adianta falar do histórico de conquistas, não adianta falar do curriculum hiper vitorioso do Anderson Silva, não adianta falar do seu histórico de atleta correto e ídolo nacional. Tudo isso é verdade.
Porém também é verdade que o Anderson, já vinha nas últimas lutas abusando do excesso de confiança, chegando até a subestimar os adversários e a se arriscar gratuita e infantilmente.
Nesta luta ele se excedeu. Ultrapassou os limites da responsabilidade, tentou humilhar o adversário, negligenciou imperdoavelmente, subestimou o oponente como se estivera num circo e não num octógono e pagou um justo preço por tão grande desrespeito.
É lógico que, na condição de lutador a ser batido, campeão absoluto, todos os oponentes vem estudando o Anderson milimetricamente e é claro que o Chris Weidman, sabia exatamente como trabalhar nas deficiências do Anderson, cuja maior de todas elas tem sido esta guarda baixa que funcionou nas lutas anteriores, mas que nesta, por excesso de preciosismo, confiança e desrespeito o levou a lona de forma humilhante.
Espero que a lição sirva de alavanca para que retorne ao título, mesmo não considerando este embate entre gladiadores do século XXI um esporte na acepção da palavra.
Muita violência, sangue, rostos deformados e por mais profissionais que sejam, penso que toda esta violência transmitida ao vivo e a cores, pode injetar uma motivação não muito saudável por parte de quem não é profissionalmente orientado.
O Brasil ficou acordado até as duas da manhã e talvez por isso mereça um pedido de desculpas por parte do ex campeão.
Quando a prepotência derruba um campeão.
Humildade e caldo de galinha nunca fez mal a ninguém.
É possível ser generoso mesmo em meio a um embate tão duro.
É assim que fazem os grandes e verdadeiros campeões.




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