terça-feira, 14 de maio de 2013


A OBRA BRASILEIRA MAIS ATRASADA PARA A COPA

Com esta convocação, o envelhecido técnico Felipão acaba por evidenciar alguns fatos importantes:

1. As principais seleções do mundo, com destaque para Alemanha e Espanha, jogam um futebol rápido, envolvente e ainda assim com forte marcação na saída de bola, o que exige jogadores com excelente preparo físico e muito disciplinados taticamente. O Brasil neste quesito realmente está um degrau abaixo e portanto hoje pratica um futebol que não garante vitórias sobre estas seleções. Mas aí cabe uma perguntinha básica: Não seria mais eficaz buscar estes atributos sem ter que abrir mão do DNA do nosso futebol, onde sempre tivemos craques fazendo a diferença?

2. A não convocação de Ramires mostra que além de uma saída de bola com qualidade ele não abre mão de uma forte marcação. Hernanes e Paulinho terão esta missão.

3. Os veteranos não se encaixam mais no esquema. Porém acho que o Ranaldinho Gaúcho ainda tem chance para a Copa que vale, caso continue jogando em alto nível e esteja inteiro fisicamente. A não convocação deles revela que o técnico priorizou imensamente a obediência tática por parte dos jogadores.

4. Esta seleção não tem um camisa 10 clássico e a missão de armar será exigência para todos que compõem o meio campo com ênfase para Oscar, um jogador muito novo e sem uma larga experiência. Como vai funcionar isso? Prá mim uma grande incógnita.
Penso que no lugar do Luiz Gustavo do Bayern ou do Jadson do São Paulo, poderíamos ter um nome mais experimentado como Ramirez ou até mesmo o R10. 

5. Com esta formação a missão de liderar o time provavelmente será do Tiago Silva ou Júlio César.

6. Na frente não precisaríamos de dois brigadores como Hulk e Leandro Damião e assim levaria o Pato no lugar do Damião. A seleção ganharia mais versatilidade e opções de jogadas.

A nossa seleção sempre demonstrou uma enorme capacidade de renascer, de se reinventar e de vencer e prefiro crer que assim será.

A Copa das Confederações é a última parada antes da estação Copa do Mundo e independente de vencermos ou não esta competição, precisaremos tirar todas as lições para vencer a que verdadeiramente importa, que é a copa do mundo em terras brasileiras.

Quem viver, verá.

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