O atributo da paternidade como virtude, atitude e ação.

Uma síntese da mensagem ministrada pelo Pr. Carlos Queiróz - 11.08.13

Pai nosso que estás nos céus. Uma mensagem de acolhimento de Deus para conosco e de nós para com o próximo.
Mateus, 6, 9

Esta frase inicial da oração que o Senhor no ensinou tem a ver com atitude e atributo. Quando Jesus se refere ao Pai ele se refere como sendo um pai muito amado, muito íntimo, um “paizinho” como carinhosamente chamamos os nossos pais, aba Pai.
Devemos entender a paternidade como gesto de acolhimento.
Que estejamos animados a agirmos de forma que isso gere acolhimento, abrindo espaço por exemplo para que os nossos filhos falem o que gostariam de falar, alicerçando a relação.
Precisamos estimular os filhos a falarem abertamente, sem medos aos pais.
Assim como Deus é o Pai perdoador, acolhedor e que escuta, que os pais possam ser assim também.
Deus nos acolhe apesar de nós, apesar dos nossos erros. E nós enquanto pais?
A paternidade é atitude e por isso é inicialmente a virtude que gera provisão. Mas também é a ação de permitir o crescimento para que os filhos cresçam e possam voar com as próprias asas, a despeito das dificuldades e riscos deste mundo.
A paternidade como atributo permite o crescimento e o desenvolvimento do outro.
Quando vivemos opressões e recorremos a Deus e recebemos dele o acolhimento, paz e refrigério, que também possamos fazer o mesmo com o outro.
Precisamos aprender com Deus, este atributo da paternidade para reproduzirmos com o outro.
Pai nosso que estás nos céus.
Somos acolhidos por Deus, então que o Seu exemplo nos ensine a acolhermos as pessoas.
Ser pai não é uma missão somente do pai mas de todos na atitude de acolhimento ao outro. 
Precisamos ser pai no acolhimento, na bondade, na hospitalidade, no atendimento das necessidades do outro.
Que aprendamos com Deus o atributo da paternidade como virtude, atitude e ação na direção do nosso próximo.

Que aprendamos com Deus o atributo da paternidade como virtude, atitude e ação na direção do nosso próximo.

Nossos filhos e filhas terão uma compreensão de Deus a partir do nosso comportamento de pais, que pode ser uma compreensão boa ou não, dependendo do nosso comportamento e do nosso testemunho.

E que o nosso testemunho reflita o exemplo de Jesus para todas as pessoas, permeados pelas virtudes de Deus, revelado no Jesus Cristo de Nazaré.

Uma abençoadíssima semana para todos.