sexta-feira, 9 de agosto de 2013

QUANDO O OPORTUNISMO, A INTOLERÂNCIA E O EXCESSO DE PRECIOSISMO PREJUDICAM A QUALIDADE DE VIDA.

Sou um grande admirador das causas ambientais e não tenho nenhuma fagulha de dúvida que cada um de nós tem o papel de defender os recursos naturais visando preservarmos o planeta para esta e para as próximas gerações.
Porém nesta questão do Parque do Cocó, o que percebo na sua grande maioria, é um bando de aproveitadores, oportunistas que buscam visibilidade e ganhos políticos, defendendo valores ambientais neste imbróglio que a rigor é uma questão que tem a ver com a melhoria de vida de muita gente sem prejuízos ao meio ambiente.
Retirar algumas árvores, na maioria castanholas (que não são nativas), com o compromisso de replantio em quantidade muitíssimo maior que as árvores cortadas, naquela mesma área, tudo isso em favor de uma obra importantíssima de mobilidade urbana, deveria ser motivo para entendimentos e consenso, visando a construção do projeto à luz do pensamento uníssono de todos os agentes envolvidos e não motivo de tantos conflitos.
É verdade que precisamos urgentemente investir tanto quanto em transportes urbanos, paralelamente aos investimentos em mobilidade urbana para que a cidade não pare e a população possa viver melhor, mas é verdade também que as grandes obras não necessárias e não podemos impedir os governos de realizá-las, sob pena de pagarmos um outro preço alto agora e no futuro.
Neste caso do Cocó, infelizmente a presença dos oportunistas e aproveitadores políticos, que não estão nem um pouco preocupados com as questões ambientais e sim com votos, distorcem os fatos e levam parte da população ao equívoco.
Do ponto de vista ambiental, não há prejuízos uma vez que o replantio será feito em proporção muito maior e portanto a vitalidade da obra justifica a sua construção.
Basta fazer uma enquete com a população e vamos ver que a grande maioria quer e aprova a obra.
E quanto aos hipócritas da política, a verdade sempre flui e eles ao invés do capital político, terão o desgaste e o déficit por tentarem defender a paralisação de uma obra importante para a cidade e para as pessoas, sob a alegação oportunista e falsa de defesa do meio ambiente.
A rigor é missão de defesa do meio ambiente é de todos nós.
Vivo naquela região da cidade há muitos anos e tanto utilizo o Parque como passo diariamente por aquele cruzamento. Levo em média mais de 1 hora para chegar ao trabalho quando poderia fazer este percurso em meia hora. Afora isso, ficamos mais expostos as ações dos assaltantes com o trânsito parado, além do caos, do stress, dos conflitos de trânsito que ocorrem frequentemente e assim pergunto: O que é mais importante a troca com lucro de árvores para termos esta importante obra ou a manutenção destas árvores para continuarmos a viver este caos diário, não somente de quem mora, mas também de quem frequenta permanentemente aquela área?
Muitos estudantes das faculdades da região, frequentadores e trabalhadores do maior shopping da Cidade e das empresas da área (que são muitas), via de acesso ao litoral leste da nossa capital, ou seja, na minha concepção não há dúvida quanto a isso.
Que o oportunismo destes falsos moralistas caia por terra para o bem da população da capital de todos os cearenses.

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