sexta-feira, 30 de novembro de 2012

UM ATO POLÍTICO: CONTRATOS ACIMA DAS PESSOAS.
Respeito a decisão da Presidente, contanto que o veto seja para aperfeiçoar o projeto, pois do contrário terá prevalecido a pressão dos poderosos (Estados ricos) em detrimento do interesse da maioria esmagadora da população brasileira. Os contratos devem certamente ser cumpridos, pois vivemos num estado de direito e plenamente democrático, porém há alternativas para respeitar os contratos e privilegiar as pessoas. 
No caso dos royalties do petróleo "brasileiro" não podemos perder a extraordinária oportunidade de investirmos pesadamente na EDUCAÇÃO, pois este é o principal instrumento de alavancagem definitiva do Brasil e uma atitude que por si só, resgata muito deste grande déficit nacional. A partir da educação, assim como um efeito dominó, muitos dos graves problemas brasileiros podem ir sendo resolvidos, como por exemplo a própria situação da violência, que tem na sua raiz, a falta de prioridade pa

ra a educação da nossa gente.


O petróleo é um bem e um patrimônio nacional e nele reside uma grande oportunidade de se corrigir uma grande injustiça na distribuição de riquezas neste País.
Desde sempre assistimos a supremacia das regiões mais ricas sobre as regiões mais pobres, com um impacto devastador na vida das pessoas que vivem no interior do Nordeste brasileiro, considerado por muitas vezes um quintal do Brasil, apesar da extraordinária contribuição do Nordeste para os resultados econômicos do nosso país, inclusive na produção de petróleo.
Não estou aqui defendo uma visão meramente regional, mas sim uma questão de justiça, de igualdade e de equilíbrio de oportunidades de um país que existe para todos os seus filhos.
Não recrimino a posição dos governantes "sulistas", pois defendem os interesses da sua população, mas é fato que a forma como encaram este fato, evidencia uma visão egocêntrica, ensimesmada, sem levar em conta outras possibilidades de contemplar o interesse nacional, sem danos ao interesse local.
Acho justo manter os contratos em vigor e fazer a distribuição igualitária a partir das novas plataformas e dos novos investimentos. Assim ficam respeitados os contratos e assegurado um aumento de receita para os Estados não produtores e para o conjunto da sociedade brasileira.
Entretanto, defendo que todo este recurso novo seja efetivamente canalizado para a Educação, como fora decidido e que sejam criados todos os instrumentos necessários para assegurar a total canalização destes recursos, sem os desvios da politicagem, assegurando uma gestão eficaz deste novo orçamento e a potencialização deste dinheiro para promover um estupendo salto de qualidade na educação do Brasil e na vida das pessoas.
A ineficiência do Brasil está muito mais na gestão decente e competente dos recursos do que da sua falta ou escassez propriamente ditas.
Todos por uma educação de qualidade. Este é um belo caminho para o Brasil.





Notícia que embasa este meu artigo:


http://www1.folha.uol.com.br/poder/1193567-dilma-veta-mudancas-na-divisao-da-renda-do-petroleo-sobre-royalties.shtml

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