A ELOQUÊNCIA DA HIPOCRISIA.

O Senador tentou ontem, em cadeia nacional, capitalizar em cima da nova lei dos empregados domésticos como se fora o grande responsável por esta conquista.

Além disso e como sempre, jogando para a torcida, vem vendendo uma imagem de defensor das boas práticas e dos bons costumes e nos bastidores, desde sempre, arquitetando os planos que só levam em conta os próprios interesses e os dos colegas. A eloquência da hipocrisia.

O Feliciano, a cada pronunciamento agrava mais ainda a sua já combalida imagem junto a opinião pública.

Com relação ao pastor, com quem não concordo nem teologicamente e muito menos politicamente, faço uma ressalva: Ele paga um preço por emitir opiniões de uma forma rígida e ortodoxa e assim é acusado de homofóbico e preconceituoso. 

Porém há muitos excessos por parte daqueles que o combatem com tanta intensidade, os quais demonstram um nível de preconceito e intolerância em nada menor dos imputados ao Deputado.

Um show de hipocrisia, intolerância, desrespeito aos valores, as crenças, as opiniões contrárias e assim perde o Brasil e neste caso, a área de direitos humanos do nosso país, que nunca gozou de qualquer prioridade e que vive por conta do conflito, uma certa e prejudicial paralisia.

Porque este cerco fechado em torno do Feliciano enquanto o Renan e o Henrique dormem tranquilamente em berço esplêndido, pois nem as suas consciências os aterrorizam. Se formos computar os "pecados", qual a lista mais extensa?

Pelo jeito o pastor fez bem ao Senador e assim caminha a humanidade.

A nossa gente precisa e merece, muito mais do que um país, ter e viver numa nação.