quinta-feira, 25 de abril de 2013


FUTEBOL NA QUARTA, MAS QUE É DE QUINTA

Realmente a fase brasileira não é boa, é necessário reconhecermos que vivemos uma entre safra de craques decisivos no futebol brasileiro.
Muitos críticos alegam que o Técnico Felipão está ultrapassado e eu entendo que ele já não resolve há algum tempo. Na verdade o último bom trabalho do Felipão foi na seleção portuguesa há um bom tempo atrás.
Vamos aos fatos e ao jogo.
Um show de passes errados, um time confuso, que parecia não saber o que estava fazendo e nem o que fazer.
Lá atrás já começa com o improviso na laterial direita com o Jean que é volante. Sinal que em terras brasileiras não há um sequer jogador especialista da posição que mereça a confiança do técnico.
Na zaga nunca vi o Dedé tão mal, arriscando lançamentos em todos os lances que para mim são verdadeiros chutões que vão do nada para o lugar nenhum. Uma verdadeira apelação. Chutões infrutíferos e improdutivos, pois não chegam aos pés de ninguém. Saiu no intervalo e não deverá mais voltar a seleção, pois o técnico já tinha 3 certos (Tiago Silva, David Luiz e Dante) e agora completa a sua lista com Rever.
No meio, a dupla corintiana mais uma vez deixou grandes buracos por onde desfilaram com muita rapidez os jogadores chilenos.
Mais a frente um pouco, gostaria de saber qual o "gênio" que inventou o Jadson. Ele é apenas um bom jogador de clube e nada mais que isso. Nunca um meia de criação em quem se possa confiar lances inteligentes, rápidos que municiem o ataque.
Ronaldinho com sua grande habilidade pirotécnica, sem gás e sem pernas, não consegue mais produzir no nível que a seleção brasileira precisa, um futebol vertical, contundente e criativo.
E o Neymar? Continua devendo e devendo muito, pois não consegue na seleção ousar com determinação e genialidade. Precisa calçar as sandálias da humildade e redesenhar uma nova estratégia para brilhar na seleção. Deveria se espelhar no Messi, que é um jogador sem firulas, vertical, que não cai por qualquer coisa, joga focado o tempo inteiro e joga muito mais para o time que para a torcida.
Na frente, dos que atual em território brasileiro, o Fred se destaca, mas pelas sucessivas contusões é sempre uma dúvida e entre Pato e Damião, o primeiro parece-me uma melhor alternativa.
O fato é que a seleção canarinha vai precisar decisivamente dos seus estrangeiros, pois o elenco que aqui joga é apenas um bom time, mas que não intimida nem um vizinho sulamericano. O Chile não respeitou em nenhum momento do jogo a tradição da camisa amarela e sempre esteve mais próximo do gol que a nossa seleção.
Muito chão pela frente. Só não sabemos se há tempo para chegar.
Pelo jeito a grande fase de treinos será a Copa das Confederações.
Vamos ver o resultado final de tudo isso.


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