segunda-feira, 15 de abril de 2013

O LEÃO, SEUS TROGLODITAS E O SEU ATAQUE CARDÍACO.
Não adianta, o time até que não jogou mal e também não mereceu perder, mas com um meio de campo sem inspiração, que não cria coisa nenhuma e um ataque que não aproveita as oportunidades, que não tem a presença de um "definidor" e que não tem a verticalidade necessária, vai ser difícil o Fortaleza ganhar alguma coisa com este time.
Continuo com a mesma leitura. Temos 2 volantes trogloditas que até marcam e destroem, mas não conseguem sair jogando, não conseguem iniciar a saída de bola com o mínimo de qualidade para que as jogadas de ataque aconteçam, erram passes a 1 metro de distância e parece que jogam sem inteligência, dando pernada para onde apontar o rumo do nariz. Assim, tome cartões e expulsões, comprometendo toda estratégia e esquema tático do time. Com Esley e Jackson não se pode esperar muita coisa. Pode até se pensar em manter um dos dois e escalar um volante que tenha uma melhor capacidade de raciocínio, leitura de jogo e que saiba organizar esta saída de bola, mas cadê este jogador? Não temos no elenco.
Só faltou aquele inacreditável gol perdido pelo Marinho Donizete para que ele saísse de campo como o grande nome do jogo. Realmente jogou uma "partidaça", com muita movimentação, variação de jogadas, caindo pelo meio, e lá para ala esquerda, sempre avançando com verticalidade, rumo do gol com velocidade, dribles, chutes e passes para os homens de frente. A continuar com este volume de jogo, a ala esquerda estará bem servida.
A zaga do Fortaleza, tem bons valores, não é o que podemos chamar de uma defesa ruim, mas excede nas falhas de marcação e posicionamento, como a que originou o gol do Ceará. Lulinha cabeçou sem sair do chão, sozinho, tranquilo, livre de marcação, aproveitando um destes "buracos" sempre deixados pelos homens de trás.
Muito trabalho pela frente, a começar pela diretoria que precisa contratar. Um bom volante com visão de jogo e categoria para sair jogando, um meia de armação em quem se possa confiar a criação de jogadas com inteligência e principalmente um atacante com faro de gol para somar esforços com o Assisinho, que diga-se de passagem, nos dois últimos jogos ficou muito distante daquele jogador agudo, vertical e perigoso que nós acostumamos a ver. Ontem parecia uma múmia em campo, "pregado", sem ímpeto e sem ousadia.
Por fim, está mais do que na hora de ganhar do Ceará. Chega de perder para este time, que não tem nada de superior, time muitíssimo comum, falho em várias áreas, também cheio de trogloditas, principalmente na zaga, onde tem neste Potiguar um distribuidor de "botinadas" e pernadas para todos os lados e que foi injustamente poupado pelo fraco árbitro da partida Luzimar Siqueira.
Aliás, os nossos dois principais times, precisam redesenhar o planejamento para as competições nacionais e tem que reformar os seus elencos urgentemente, sob pena de grandes vexames pelos quais podem passar. Com estes times, vamos ter nos nossos radares sempre a imagem das séries C e D para Ceará e Fortaleza respectivamente. Quem avisa, amigo é.
Dentro do Castelão as coisas funcionaram bem, mas fora....
Bom, este é um assunto para outro comentário mais adiante.
Acorda Leão.

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